Celibato. A Falsa Pureza

O celibato é a opção de vida escolhida por pessoas de ambos os sexos que decidem viver sem unir-se em matrimônio ou relacionamentos uns com os outros. Pode ser escolhido por opção pessoal de cada um ou atribuído àqueles que resolvem seguir uma carreira religiosa, sendo mais comum na vida de freiras, bispos e padres, que segundo a Igreja Católica, os sacerdotes devem viver longe das tentações da carne, adotando uma vida casta.
O celibato teve sua origem no clero romano, após 304 d.C. nos concílios de Elvira e Nicéia que proibiam os Ministros religiosos casarem-se após a ordenação. A Igreja Católica adotou o celibato dos padres e freiras na Idade Média, para defender o seu patrimônio, a fim de evitar que se tornasse objeto de disputas por herdeiros, tornando-se obrigatório para o clero a partir de 1537, durante o papado de Gregório VII, onde um sacerdote romano que se casasse incorria na excomunhão e ficava impedido de todas as funções espirituais. Um homem casado que desejasse vir a ser um sacerdote, tinha que abandonar a sua esposa, e esta também tinha de assumir o voto de castidade ou ele não poderia ser ordenado padre.
A Igreja Católica justifica o celibato como uma maneira de tornar o religioso mais próximo aos propósitos de Jesus Cristo.
De acordo com a Lei Canônica, o voto do celibato é quebrado quando o padre se casa, mas não necessariamente quando este tem relações sexuais. A Igreja de Roma proíbe seus sacerdotes de casarem-se, mas não interfere na vida particular deles.
Um erro, visto o numero assustador de padres pedófilos e gays.
O artigo a seguir foi extraído de um site católico.
O Papa Francisco e a hora da verdade
Por: Regina Soares Jurkewicz*

Os escândalos de pedofilia na Igreja católica contribuíram para minar sua credibilidade. Tão grave quanto a prática da pedofilia é a atitude da hierarquia católica, que esconde padres denunciados por suas vítimas, transferindo-os de paróquias e estabelecendo a “política do silêncio”, que nega acusações e protege padres agressores.

As raízes desta impunidade residem na própria política da Igreja ao lidar com as denúncias de abuso sexual. O Código de Direito Canônico orienta a hierarquia a manter o silêncio e até a encobrir a transgressão para evitar escândalos, buscando apenas salvar a imagem da Igreja e do sacerdócio.

Os bispos são orientados a agir com a máxima discrição e, mesmo diante da necessidade de punição, aplicá-la internamente, sem torná-la pública. Tais punições visam, antes de tudo, ao arrependimento do agressor e ao retorno deste para o caminho de Deus, ou seja: se o agressor diz se arrepender e promete não ”pecar” novamente, é perdoado e retorna às suas funções. De acordo com o Código de Direito Canônico, abuso sexual por parte do clero não é considerado delito ou crime, apenas pecado; não há intenção de submeter o ”pecador“ à Justiça civil. De um modo geral, a Igreja católica tem dificuldade em submeter-se às autoridades e Justiça civis, não denunciando os transgressores e não fornecendo informações necessárias à conclusão de um processo instaurado.

O comitê da ONU encarregado de proteção às crianças oferece ao Vaticano uma oportunidade única de estabelecer formas de enfrentamento à pedofilia no interior da Igreja. O Papa Francisco, como chefe de Estado e observador das Nações Unidas, receberá um questionário enviado pela ONU sobre os milhares de casos de pedofilia em vários países. Essa avaliação de procedimentos da Igreja para evitar a pedofilia deverá acontecer no início de 2014.

Assumir a verdade dos casos de pedofilia na Igreja significa romper com a “política do silêncio” que tanto João Paulo II, como Bento XVI estabeleceram frente a situações de denúncias de abuso sexual cometido por padres nos colégios católicos, paróquias e outras instituições. Um problema dessa envergadura necessita de um tratamento estrutural, como por exemplo: divulgar instâncias eclesiais da estrutura burocrática responsáveis por receber denúncias, prestar contas à sociedade sobre os casos já ocorridos, indenizar vítimas, oferecer apoio psicológico e jurídico a denunciantes e o mais importante: não impedir que a Justiça civil julgue abusadores sexuais que fazem parte da hierarquia católica.

Nós, mulheres católicas, não queremos temer ao enviar nossos filhos à catequese ou aos inúmeros colégios católicos. Esperamos que o Papa Francisco cumpra as promessas que vem fazendo e implemente medidas para erradicar a pedofilia. Esperamos ainda que a Igreja seja um local de acolhimento e não represente mais ameaça às crianças e mulheres, atualmente ainda vulneráveis à violência sexual de religiosos.


* Regina Soares Jurkewicz é Doutora em Ciências da Religião e coordenadora da ONG Católicas pelo Direito de Decidir.
http://catolicas.org.br/biblioteca/artigos/papa-francisco-pedofilia/
Um teólogo católico, que deu aula na academia Pontifica São Tomas de Aquino afirma:
Berger foi professor da Academia Pontifícia São Tomás Aquino, no Vaticano, mas teve que deixar o cargo quando declarou-se homossexual. Ele explicou como esse fenômeno acontece: “a razão disso é que a homossexualidade é demonizada na Igreja, é um pecado muito grave. Por outro lado, a imagem do sacerdote é muito atraente para os homens gays. Quando se é padre, devido à imagem celibatária do ofício, ninguém questiona por que você não é casado com uma mulher. O celibato permite ao padre entrar num mundo livre de mulheres.”
Isso acaba gerando consequências na própria hierarquia da igreja, continua: “forma-se um grande grupo de homens com consciência pesada, que fazem tudo que podem para mostrarem-se inteligentes, leais ao papa e muito dedicados. Esses padres conseguem aproveitar as melhores oportunidades de carreira e, consequentemente, chegar ao Vaticano”.
“Uma vez lá, eles encontram uma rede de outros gays que ajudam-se mutuamente”, finaliza.
O próprio cerimonial da igreja Católica também seria um atrativo para os homossexuais, aponta Berger. “Toda a paramentação é muito atraente para os gays. Gays gostam de ópera, gostam de se vestir bem. Eu já passei muitas noites com padres gays que não falavam de nada além de qual casula [vestimenta sacerdotal], chapéu e outros apetrechos pretendiam comprar para si.”
Berger também afirma que a principal regra no Vaticano é que pode-se fazer sexo gay na vida privada, mas em público eles devem manter-se fieis aos princípios da igreja Católica e jamais falarem sobre sua sexualidade. “Muitas vezes os padres não veem-se como gays – apesar de fazerem sexo com outros homens, rejeitam a subcultura gay. Cria-se uma distinção entre a homossexualidade e a cultura gay. Não deve-se dizer jamais ‘eu sou gay e isso é bom’.” O armário acaba sendo uma maneira de exercer poder sobre outros padres: “Depois que um sacerdote declara-se homossexual, aqueles em posições de poder não têm mais nada para usar contra ele. É um desastre sem precedentes.”
O teólogo encerra a entrevista afirmando que não há nada na Biblia que realmente condene a homossexualidade, e opina sobre o que precisaria mudar na igreja Católica: “Ela precisa decidir se quer ser uma instituição de poder, ou a igreja que Jesus fundou. Considerar onde está o ser humano e buscá-lo onde estiver. Em seguida, teriam que aceitar a todos como os criou deus – até mesmo os homossexuais e sua necessidade de amor e sexualidade.”
http://ladobi.uol.com.br/2015/10/david-berger/
Relatos da Bíblia mostram que o apóstolo Paulo em algum momento repreendeu o celibato: “...alguns apostarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentira e têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento, e ordenam a abstinência de alimentos...” (I Tm 4.1-3)... “Têm, na verdade, aparência de sabedoria, em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum contra a satisfação da carne.” (Col. 2.23).
Após o início do Cristianismo, apóstolos e pastores, casavam-se normalmente e constituíam família.
Segundo a Bíblia, as escrituras mencionam a vontade de Deus para os pastores e bispos: "É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, tendo filhos crentes que não sejam acusados de dissolução, nem sejam desobedientes." (I Timóteo 3:2 - Tito 1:6)
http://www.infoescola.com/comportamento/celibato/
concluindo, o ato de não se casar ou não manter relacionamento sexual é uma liberdade pessoal de cada um, acredito que se alguém, por amor a Deus e a sua obra optar em não se casar, e consequentemente não praticar sexo, deve ser honrado e respeitado, mas obrigar o cidadão a tal pratica, chega a ser irracional, o mesmo o contrário, obrigar os pastores a ser casados, também acho de uma extrema maldade, visto que muitos nem sequer sentem o desejo sexual, e acabam adquirindo uma família problemática, que vive de aparências.

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